8.12.08

Entrega de prêmios

Neste final de semana tivemos a última etapa do Super Race/Carioca 2008 em São Conrado. Aproveitando a reunião da grande maioria dos pilotos que disputam o Rio XC, fizemos a entrega de prêmios desta edição 2008.
Foram distribuidos troféus para os três primeiros colocados em cada categoria, Open e Iniciantes, e medalhas até o décimo lugar. Também foi entregue aos três primeiros colocados das duas categorias o DVD "Decolando com os Tops", gentilmente oferecido pelo piloto Mathias Fulda.
Muita alegria e confraternização, como podemos ver na foto ao lado.
Gostaria de agradecer à todos que participaram e colaboraram com esta segunda edição do Rio XC. Promover o vôo e a amizade é o nosso objetivo.
Muito obrigado, em 2009 tem mais!








Podium da categoria Open.
























Valença, Giovani e Salame os tops na Iniciantes.

4.12.08

Geraldo Nobre é Bi- Campeão!

Nosso mestre Geraldão nos deu mais uma aula. Aula de como se voa nas rampas do Rio. Sempre pronto na hora da boa condição, não perdeu uma chance de fazer muitos pontos no Rio XC.
O resultado é que ele é, mais uma vez, o campeão.
Parabéns Geraldo, e obrigado por nos mostrar como se faz!

30.11.08

Giovani finaliza o Valença!

Grande virada aos 45 do segundo tempo!
O Giovani, finalmente, colocou seu vôo de Japeri, dia 15. Vôo de 77,99 pontos, que lhe deu o título de campeão da categoria Iniciantes do Rio XC.

Aqui está o vôo do título!

Parabéns ao Giovani e ao Valença pela saudável e animada disputa.

20.11.08

Antonio Valença - Mantendo a ponta na Iniciantes

Faltam poucos dias para o final do Rio XC 2008 e quando o tempo ruim dá uma trégua o pessoal aproveita.
Hoje rolou um Cristo aproveitado por muitos. Na luta para manter a liderança na categoria Iniciantes o Valença foi duas vêzes ao Cristo e fez uma tirada final para a baixada de Jacarepaguá indo pousar perto do condomínio Rio 2. Foi, até agora, sua terceira melhor pontuação na competição.
O vôo descrito por ele:
"Dois Cristo - o Lift na Gávea mais liso, tentei Pico da Tijuca, porém estava meio turbulento e muito trabalhado, desisti e tirei para Curicica - terceira melhor pontuação do XC RIO 2008."

Outro que fez um ótimo vôo foi o Gustavo Monnerat que fez o pilão do Cristo com sua Aeros Discus.
Geraldo Nobre, Fabiano Nahoum, Marcello Pereira e o Zé Gala também foram lá.

Detalhes dos vôos:

Antonio Valença

Geraldo Nobre

Fabiano Nahoum

Marcello Pereira

Gustavo Monnerat


Zé Gala

25.10.08

Giovani Tagliari - Petrópolis – Seropédica – Barra

Obrigado a todos que mandaram mensagens e me ligaram para dar os parabéns pelo vôo de quinta-feira.

O vôo foi batalhado e logo na saída achei que fosse acabar no mandiocal, mas comecei a evoluir numa fraquinha e fui puxando em direção ao Tinguá. Entre o Tinguá e um morro em forma de barbatana coloquei na base de uma nuvem que mostrava o caminho de um cloud street na direção exata de São Conrado, mas o vôo planejado com o Gilson era tentar chegar em Itacuruçá e pousar na praia em frente a casa do Pedrão Espartifador.
Fiquei na duvida e decidi puxar para frente já que o vôo poderia ser maior e render mais uns pontinhos, hahaha!!!! Cheguei no Tinguá meio baixo e os pousos começaram a ficar pequenos e escassos além do planeio da asa ficar meio podre com o rotor de vento N que eu enfrentava. De piriri em piriri fui contornado a montanha até garantir o pouso oficial de Japeri que já ficava pequeno com a última térmica que eu tinha engatado. Olhei na direção da Faculdade Rural e parti com tudo na expectativa de pegar uma térmica a favor do vento. Essa térmica demorou a chegar e quando eu estava a uns 4 km da Rural avistei uns amigos urubus que me birutaram uma e me colocaram no vôo de novo.
Mas comecei a perceber que o SO havia entrado rasgando para o lado de Itaguaí, então conversando com o Enio pelo rádio, que me deu a maior força durante o vôo inteiro, decido tirar em direção a Nova Iguaçu, aonde cheguei no pouso oficial a uns 300 mts abrindo o cinto para pousar.
O lugar é mágico!!!! De piriri em piriri engatei no vôo novamente e coloquei na nuvem já derivando para o lado de Bangu e tirando direto para Barra com a proa do Rio-2. Passei alto no clube Céu e comecei a agradecer e refletir como voar é tão bom.
Obrigado amigos do vôo!!!, Obrigado Vida!!!! Obrigado Asa!!!!
Puxei até a praia onde joguei na caudal do vento para relaxar e pousar. O GPS dizia que tinha um vento caudal de 25 km/h perfeito para o pouso, mas quando faço a curva para pousar.... opa!!!! Cadê o vento de frente? Acho que era uma zona de transição e o faroeste estava dominando a região. Acabei indo reto com esperança de achar aquela lestada, o que não aconteceu. Após efeito barraca de praia, vara de pescar e alguns gritos, pousei sem comer areia e acertar ninguém.

Abs,
Giovani

Detalhes do vôo:
http://www.xcbrasil.org/modules.php?name=leonardo&op=show_flight&flightID=10804

25.9.08

Geraldo Nobre - Terça-feira Gorda

Terça-feira !
Dia que foi feito para todo mundo trabalhar.

- É..........
- Mas como é que está a condição ?
Abro a janela e.......
Oestão rasgando, teto azul, sem núvens e um cirrus se dissipando no céu.
- É.......
- Mas hoje não tem vôo em São Conrado........

Às 7:00h ligo o computador e imediatamente recebo um e-mail do Valença:
- Tá pronto ?
Um susto e ??????????
Ligo o celular e chega um torpedo dele também:
- Vambora ?
Outro susto e ??????????
5 minutos depois toca o celular.
- Tô saindo, vamos para Petrô; tive bons pressentimentos e hoje é o dia.......

Assim não há quem resista.......
Que trabalho que nada.
Praticamos um esporte que depende da natureza e é ela quem manda.
Tá dando vôo, vambora......
Lá fomos nós !

Já no carro ele trata de botar pilha na galera:
Liga para o Erick e grava na secretária eletrônica:
- Estamos tendo uma invasão de naves alienígenas nuvolentas.
- Vai deixar a gente ir sozinho prá Petrô ?
Liga para o Giovanni e manda ele largar o trabalho e partir para a rampa se não ele vai arrepiar nos pontos.

O Glauco liga para comentar da mega condição que está se formando e não acredita que já estamos na estrada........
Fica na pilha, desesperado, pois tem uma aula para dar na parte da tarde e não vai poder faltar.

Chegamos na rampa, o ventinho está perfeito de frente.
- Vamos montar antes da condição chegar......
As núvens vinham se formando da baixada para a serra.
Cada vez mais perto.
Perfeito.

Os pobres coitados que o Valença conseguiu arruinar o dia de trabalho também chegam.
Erick, Cedrick, Papito, Giovanni e Fabiano.
Como eu, também não resistiram e abandonaram tudo para ir voar.

11:45h decola o Erick e a primeira mensagem dele no rádio foi:
- Caraca tá subindo tudo !
- 5,3m/s
- Tá bom ou quer mais ?

Não há como esperar mais.....
Decola todo mundo e tacapum prá cima.
3, 4, 5 enrocasdas perfeitas e todos estampam no céu.
A galera do parapa que tinha chegado fica olhando, vendo os pontinhos velozes no céu e pensando:
- Será que dá prá gente decolar também ou tá forte ?

Enquanto eles pensam o Destemido Erick parte com tudo prá frente do Cristinho.
Foi, foi, foi, continuou fo..indo e descendo.
- ihihihihihiihi......
- Tá subindo tudo mas, tá frio, é cedo, e as descendentes tão consistentes.
- Tem que ter cuidado para não cair antes da hora.....

Valença estampa na rampa e segue prá lá também mas, ao contrário do Erick só vai na boa e estampadão.

Eu e Cedrick passeamos um pouco para o lado direito da rampa (para acumular km/pontos malandramente) e quando voltamos a da rampa já não tinha mais.
Seguimos para o Cristinho também e achamos de novo o canhão.
Primeiro falhado, depois um pontapé prá lua.

- A rota é pela encosta, pensei.....
- Tá frio, com sombras e acho que teremos poucas térmicas no meião.
- O negócio e boiar pela encosta.

Parto junto com o Cedrick na direção da Siméria e do Moren.
- Olha lá.....!!!!!!
- O Érick já se recuperou no morro do avião e já tá na nossa frente lá no paredão do Moren !!!!!!!

Chegamos no paredão do Moren e logo descobrimos que canhão....... já era........
Tem "lift" mas tá fraco e só é consistente quando a formação tá chegando na encosta.
O negócio é aproveitar o que tem e curtir o visual da floresta, dos paredões de pedra e da cachoeira que está na nossa frente.

Vamos boiando de pico em pico.
Enroscando na base da formação e aproveitando ao máximo a "chupada" das núvens.
Logo, logo descubro que arrumei um sombra.
Cedrick jogou a marimba e se amarrou na minha quilha.

O Erick dispara no rádio.
- Vou abrir para o meião que aqui tá fraco e tá ficando pesado.

- Vai não que é furada, pensei.... mas ele foi tão decisivo que respeitei sua opinião e não falei nada.

Puxei o Cedrick comigo na direção de Teresópolis.
Avistei o Dedo de Deus e cravei a rota na sua direção.
Passamos bem ao lado dele, com o visual da Granja Comari no meio de Teresópolis.
I N C R Í V E L, a vista e a sensação de passar ao largo deste cartão postal.

- Vamos seguir em frente e cruzar a garganta do soberbo para pegar o "lift" do outro lado.
- Vambora Danoninho Sombra......
E ele não decepcionou, lá fomos nós.

Cruzamos, enroscamos, lifitamos e seguimos nas fraquinhas.
No contra-forte da frente vai esta melhor.
Conforme previsto:
Chegamos lá e a condição também.
Arredondou e lá fomos nós encostar no teto de núvens.

Giovanni que vinha na cola, uma termal atrás, resolveu abrir para a Parada Modelo e foi caindo, caindo, caindo....
- Lá se foi mais um pro chão.....
- O jeito e continuar pela cordilheira até o fundo do vale.

- Vambora de novo...
E de pico em pico chegamos no fundo do vale, aonde já havia pousado uma vez.
- Pronto, agora é cruzar os morrotes da fente e chegaremos em Conceição de Macacú.
- Naquelas cordilheiras antes da cidade eu sei que tem..........
Como burro puxando a carroça, lá fui eu.
Tirada longa mas lisa e com pouca perda.

Chegamos a média altura e foi novamente junto com a formação que chegava.
Que sensação maravilhosa, aquela de enroscar redondo numa termal consistente até a base das núvens e isto há mais de 60km da decolagem.
- É, mas o teto tá baixo.....
- A serra depois de Macacu é alta e vai ser complicado pular.
- O jeito é dar um pulo de cada vez, não vai dar para passar direto como das outras vezes.
- Vamos cruzar o vale onde está a cidade e pegar nos morrotes antes da cordilheira, foram os meus pensamentos.
- Vamos...., apitei e botei lenha na caldeira do trem...

A cruzada foi firme e tivemos que acelerar um pouco, pegamos a descendente de uma formação que estava mais a direita e na frente do vento.
- Força, força, tem que passar o primeiro morro e pegar naquela concha onde as bananeiras estão encabeladas pelo vento.
- É alí.......
- E o Danoninho não veio ????
- Voltou da borda da pulada ????
- Que que houve ?
- É alí....
Pôu....
Catapum....
Duas ou três falhadas e canhão prá cima....
Derivando para as montanhas e subindo......
- É o passaporte para a cruzada da serra.
- O próximo vale é tranquilo de cruzar pois, ele é todo de aclive com o vento subindo e na próxima encosta tem uma acendente residente de nota 10.
- CADÊ ELE ?
- Ele voltou ?
- Não acredito....
- Será que ele vai tentar pegar aquela formação que vem com o vento ?
- Não, não pegou...
- Vem de lá Erick, o Cedrick tá pousando naqueles gramados antes de Cachoeiro de Macacú...
- OK ???
-rschshichsie.......
- Recebido.
É agora é só comigo.
Vamos continuar a jornada que está cruzada é de um visual alucinante.

Como era esperado, encostei na serra e o vario apitou redondo, constante até a base da núvem.
- 1500m já estou no teto e o visual de todo o caminho percorrido e o vale formado pela concha das serras de Tanguá, Cachoeiro, Friburbo e Teresópolis estava atrás de mim.
Baixo para a região mas o suficiente para cruzar para o lado de Silva Jardim e Conceição de Macacú.

Agora é chegada a hora daquela parte chata da tremedeira em vôo.
Tremedeira de porradaria da condição de rotor que está por vir e tremedeira de medo da pancadaria.
Temos altura suficiente mas, vem uma região de varios morrotes, longe da BR-101 e no rotor desta "porra" desta serra de Friburgo que ainda não consegui botar mais de 2.200m nela para passar por cima.
- Vou cair no rotor de novo......
- Mas o que fazer ?
- Voltar ?
- Jamais.
Respiro fundo, travo a barra no peito e parto.
No começo, na saída da base da núvem e ainda alto, tudo bem.
Começo a perder altura e a chocolateira começa.
Rotor de um morro.
Vento do outro.
- Tem que abrir mais para o meio para pegar o vento e depois voltar de cauda para os morrotes.
- Vai .....
- Pica....
- É, fui, piquei mas a altura toda foi pro saco...
- Saí dos rotores, cheguei nos pastos mais afastados, peguei o vento de cauda, peguei o primeiro lift, segui para o segundo e uns 15 km depois estava B A I X O.......
- 300m a 400m mais ou menos.

Sem sol, formação pesada, só me restava liftar no morrote e mirar o pasto mais próximo.
- 85 km já tá bom.
Vamos fazer uma permanênciazinha para relaxar e depois pousar naquela fazendinha alí.
Tem estrada até a BR e eu já conheço o pessoal pois já pousei alí também.

Aí o vento começa a aumentar.
Solto a asa e literalmente imito um gavião parado no vento.
Ôpa, tá subindo.
Dá um bordo prá cá, outro prá lá.
Encaixa numa termal saido do pasto e derivo com ela.
Ganhei, derivei mas caí dela.
Ainda tava falhada.
Volto, apanhando pelo rotor do morrote e começo de novo.
Abro mais para frente pois vejo um urubú começar a subir que nem elevador.
E..........

Lá vou eu.....
Agora ela ficou grande redonda e devivando na rota que eu quero.

Começar de novo........
10km andados nesta brincadeira de subir e derivar nesta térmica.
O suficiente para pular o próximo vale e chegar na próxima encosta.

Repito a dose e tô vendo Casimiro de Abreu ao alcançe de meu L/D.

Mas como a ganância e a esperança de achar outra é maior, em vez de abrir para o baixio, volto o bico da asa para os vales de dentro e parto.

Altura não ganhei mais mas, em compensação, passei por trás de um pico maior e caí no rotor dele, num pequeno vale estreiro e ....
Tome PORRADA do rotor ......
- É para aprender mais uma vez que não se joga por trás de um pico em um vale no través do vento.

Mas, como tinha altura suficiente, cruzei toda a rotorzeira e ainda passei por trás de outro morro tomando mais cacete para chegar num vale onde os urubús ainda lifitavam.
Já tinha consciencia que estava no fim do vôo.
110km, 4:00h da tarde, céu encoberto, núvens acachapadas e sem força e um vento consistente de través.

O negócio agora era sair do meio dos morrotes e escolher um bom pasto para pousar.
Sobrevoei a entrada do vale em que estava (com arados em baixo), olhei para a frente para a BR-101 que estava ao meu alcançe e decidi.
- Aquele pasto, sem obstáculos, sem postes, sem rotor, na beira da estrada e em frente aquele posto de gasolina é perfeito para terminar o vôo sem sustos.

Aproximei perfeito.
Rodei em cima do pasto, dei o último bordo transversal ao vento, em cima da BR e cravei a quilha no meio de um grande gramado.
3:56h de vôo e 112km de Petrô.

Compromissos chutados para o alto;
Alma lavada pelo vôo;
Esperança que amanhã tenha mais;
Terminei meu dia no resgate trocando máximas de vôo com meu parceiro de aventuras e aprendiz de Dino, Valença.

É não foi uma terça-feira normal de trabalho, foi uma TERÇA-FEIRA GORDA !

Obrigado a todos que dela participaram,
Geraldo Nobre

Detalhes do vôo:
http://www.xcbrasil.org/modules.php?name=leonardo&op=show_flight&flightID=10256

23.9.08

Erick Vils - Vôo livre online!

O Erick está iniciando uma nova era no vôo livre, a do vôo online.
Seu celular possui GPS integrado que manda a sua posição geográfica via operadora para um página específica na internet que coloca os dados no mapa. Uma revolução!

Hoje ele decolou de Petrópolis e o vôo pode ser acompanhado pelo link: http://www.trackr.eu/user/erick.vils/live

Toda a explicação sobre o sistema está na página dos Vils Brothers

É o vôo livre ao vivo, e o Rio XC está junto nessa!

5.9.08

Geraldo Nobre mostra sua nova arma!

Nosso líder está se preparando para a etapa final do Rio XC. Faltam menos de três meses para o fim da competição (30/11) e a primavera está chegando, motivos mais que suficientes para o Geraldo trocar de equipamento.
Sua nova T2C da Wills Wing já chegou e ele começou os treinos para regular e conhecer melhor sua nova máquina.
Pelo visto ele se adaptou bem a ela. Ontem em Nova Iguaçu ele fez um triangulo FAI de quase oitenta kms, marcando cerca de 160 pontos.
Nosso "Geraldossauro Rex" não quer dar moleza para ninguém!

Vejam os detalhes do vôo aqui:
http://www.xcbrasil.org/modules.php?name=leonardo&op=show_flight&flightID=9832

2.9.08

Nader Couri - Fazendo muitos pontos em São Conrado

"Fala Comando, tá vendo como um vôozinho com decolagem e pouso em São Conrado também vale, acabou substituindo vôos de mais de 30 kms em Petrô...... e tem gente que não gosta... rsrsrsrs.... a chegada no Pão de Açúcar foi maneiríssima, pena que o teto tava baixo e tive que voltar quando bateu 700, sai com 1000.... se tivesse uns 200 mts mais alto dava pra ir no outro morro do Pão de Açúcar.........

Voei sozinho o tempo todo, só no começo vi duas asas e 2 parapentes voltando, isso era às 10:30h depois mais ninguém...... decolei às 10:30 e pousei às 14:10...... dale fissura!

Eu ia colocar a máquina mas na hora perdi o saco, ao menos não fico na preocupação das fotos. Ontem também deu.

Abs, Nader"

http://www.nadercouri.com

Detalhes do vôo:
http://www.xcbrasil.org/modules.php?name=leonardo&op=show_flight&flightID=9785

17.8.08

Gustavo Monnerat - Colocando Campos no Rio XC

Gustavo Monnerat fez um bom vôo em Campos, pousando quase em Quissamã.
Vejam seu track no link abaixo.

Mais detalhes do vôo em:
http://www.xcbrasil.org/modules.php?name=leonardo&op=show_flight&flightID=9347

4.8.08

Valença bate o seu recorde!

No final de semana passado um trem se formou para aproveitar o bom de Porciúncula.
O Valença voltou de lá com o saldo mais que positivo, bateu seu recorde pessoal de distância pousando depois de Miracema!
Na descrição do seu vôo ele foi curto e objetivo: "Vento Norte com térmicas redondas. Meu recorde de distância!"

Na barca também estavam o Haroldo Castro Neves, Rafael Paixão, o mais novo participante do Rio XC, e o Maurão no resgate.

O Rafael e o Haroldo pousaram um pouco antes de Miracema. Mas o Haroldão estava com a pilha velha no gps que acabou antes de Lage do Muriaé.

A temporada inverno-primavera está começando.....

Foto: Valença e Rafael se preparam para o vôo.

Detalhe dos vôos:

Valença

Rafael Paixão


Haroldo

30.7.08

Giovani Tagliari - Pousando na praia vindo de Sampaio.

Mensagem do Romeo retirada da lista Asa Delta Rio:

" É Dom Valença...
O Giovani está mesmo precisando de um estímulo...
Veja só na foto em anexo, ele num tremendo baixo astral, depois de ter pousado nessa 4a. feira na praia em Vilatur (depois de Saquarema), vindo de Sampaio Correia...
Ele estava triste... Sendo obrigado pelas circunstâncias, a tomar uma cerveja gelada
enquanto saboreava peixinho frito na hora...
Capricha em Porci.

Bons vôo a todos,
Romeo


Na foto: Romeo e o Giovani em Vilatur (só está precisando atualizar a data da máquina fotográfica!)


















Detalhes do vôo: http://www.xcbrasil.org/modules.php?name=leonardo&op=show_flight&flightID=9022

26.7.08

Vils Brothers - Petropolis - Nova Iguacu hoje

Eu e Cedrick pousamos há pouco na Itapemirim de Nova Iguaçu.

Decolamos de Petrópolis, teto de 1350m e muito frio na nuvem.


Veja mais no blog dos Vils Brothers

28.6.08

Fabiano Nahoum - Nova Iguaçu

"Nova Iguacu de inverno, ninguém levou muita fé na praia, mas eu achava que estaria bom, baseado no que havia observado no dia anterior. Formou bonito, ficou frio no teto de 1.500 mts. Início batalhado e final emocionante com travessia mítica até Grumari!!"

Veja mais no blog do Fabiano: http://flyingfab.blogspot.com/

Detalhes do vôo:
http://www.xcbrasil.org/modules.php?name=leonardo&op=show_flight&flightID=8167






Como podemos ver nas fotos do Fabiano, vale qualquer sacrifício pelo vôo, porque no final a recompensa sempre vem!

21.5.08

Haroldo Castro Neves - Porciúncula

O Haroldão é o voador que mais incentiva e trabalha para o vôo livre em Porciúncula. Sempre esteve presente participando ou promovendo os campeonatos, como vemos na foto ao lado, nesta mesma época do ano, 18 anos atrás!
Mais uma vez ele está por lá e, aproveitando os dias livres antes da etapa Porciúncula do Super Race, voou para marcar seus primeiros pontos no Rio XC.

Veja o que ele diz sobre o vôo:

"Domingo, para proteger o joelho bichado, torci o pé. Hoje, com o pé inchado, não resisti e fui voar para testar o GPS.
Depois de Eugenópolis peguei aquela "azulejada" e fiquei antes de Muriaé. Escolhi um pousão, mas era charco, e aí, para proteger o pé, pousei só com a perna do joelho bichado e terminei quebrando a barra. Pousar com uma perna só é difícil. Agora vou ter que recuperar o pé para voltar a voar.
O Valença pousou em Eugenópolis. Agora vamos cuidar do campeonato. Vou baixar o vôo e colocar no RIO XC.
Abraço,, Haroldo."

Detalhes do vôo:
http://xc.ciclone.com.br/modules.php?name=leonardo&op=show_flight&flightID=7560

18.5.08

Porciúncula

Hoje começou a temporada de vôos em Porciúncula. De agora até novembro, quando começam as chuvas, o tempo fica seco e bomba tudo em Porci.
Valença e Haroldo já estão por lá treinando.
O Haroldo viu frustrada a sua primeira tentativa de marcar pontos no Rio XC. Fez um ótimo vôo, de 62 kms, pousando perto da cidade de Miraí, mas no meio do vôo percebeu que tinha esquecido de ligar seu gps! Um vôo de 62 kms dariam a ele uns 90 pontos. Uma pena!
O Valença fez seu primeiro vôo em Porciúncula. Pousou perto de Muriaé, 27 kms, e consegui substituir um outro vôo com menor pontuação.
Aguardamos novidades para os próximos dias.

6.5.08

Geraldo Nobre se aproveita do oestão e voa 100 kms em Petrópolis!

Mais uma vez o Geraldo mostrou que não está para brincadeira. Depois de quase quinze dias sem vôo no Rio ele, junto com seu fiel escudeiro Valença, aproveitou a entrada do oeste forte e partiu para Petrópolis.
O céu estava clássico com os cúmulos derivando com velocidade antevendo um ótimo vôo.
Mais uma marca para o nosso campeão, os 100 kms partindo de Petrópolis pousando um pouco antes de Casimiro de Abreu.
Parabéns Geraldo!

Detalhes do vôo:
http://xc.ciclone.com.br/modules.php?name=leonardo&op=show_flight&flightID=7270

7.4.08

Klaus Koch - De São Conrado a Miguel Pereira

O Klaus acaba de entrar no Rio XC com um vôo incrível realizado dia 31 de março, São Conrado - Miguel Pereira!
Foi uma rota parecida com a que o Geraldo Nobre havia feito quando voou até Belmiro Braga, perto de Juiz de Fora.
Depois de uma ida básica ao Cristo, o caminho foi, Pico da Tijuca, cruzada pelos Afonsos para o lado sul da serra do Vulcão, em Nova Iguaçú, Seropédica, Paracambi, Eng. Paulo de Frontin e, finalmente, Miguel Pereira. Distância livre de 65 kms, 116 em distância OLC, que computa as pernas feitas durante o vôo.
Klaus, seja bem vindo ao Rio XC, agora a equipe Glaus está completa!

1.4.08

Farofa total em São Conrado!

Foram dois dias de vôos fantásticos! São Conrado mostrou todo o seu potencial e beleza!
Quem estava lá passeou por toda a cidade, em uma condição de ventos do quadrante sul que há tempos não se via.
Ao lado mais um show de foto tirada pelo Nader em um desses dias clássicos.
Vários colocaram seus vôos no Rio XC e, além de desfrutar do melhor vôo urbano do mundo, ainda fizeram mais alguns pontos na competição.
O cross partindo da Pedra Bonita começa a virar rotina, desta vez com o vôo do Marcelo Sadia para Grumari e do Klaus Koch para Miguel Pereira.
E é só o começo!

31.3.08

Thiago Salame - Petrô - Nova Iguaçu - Petrô

Domingo, 30 de Março de 2008

Para começar, chegamos na rampa Eu, Erick e Cedrick e todos já haviam decolado. Neste momento bateu o desespero, pois o vento era oeste e a galera já havia jogado para o lado da Siméria.

Decolamos umas 13:30. Ganhamos na rampa e partimos para o Cristinho. Chegando lá o Cedrick já estava partindo para a Siméria, quando ouvi o Erick dizendo que ia voar no contra vento. Neste momento bateu uma indecisão, seguir o Cedrick no vento de calda ou seguir o Erick no contra vento. Veio na cabeça as sábias palavras no Geraldo Nobre:
"É melhor seguir no contra vento com a condição ótima, do que ir no vento de calda para a escuridão"

Bem foi algo assim. Olhei então para cima. No lado do Cedrick estava tudo cinza, enquanto que em direção a Nova Iguaçu se formava um lindo cloud street........

........a continuação você encontra no blog do Salame Films

30.3.08

A camiseta está pronta!

Sua camiseta do Rio XC 2008 já está pronta.
Entre em contato pelo email ofiaes@ig.com.br para combinar a entrega.
Bons vôos!

7.3.08

Antonio Valença - XC pizza com Salame!

Gostaria de aproveitar a oportunidade e agradecer ao Piloto Erick Vils, pois parece que foi ele que organizou a Festa, contatando os pilotos via celular,

Valeu!

6.3.08

Erick Vils - Quinta sem lei: Petrópolis hoje, 73 Km de vôo com teto baixo

Várias asas na rampa do Parque São Vicente.

Parecia campeonato: Nader, Geraldo Nobre, Sadia, Cedrick, Erick, Gilson, Enio, Agustinho, Fiães...
Decolamos e estava meio ralado. Peguei no paredão do cristinho perto do pouso e salvei o vôo.

Teto de 1.250m apenas, e muitas áreas de sombra.

Quase pousei em Santo Aleixo, mas consegui sair e recuperar o atraso.

Forcei para Itaboraí, cheguei em Porto das Caixas (fundo de Itaboraí) e peguei um Sudeste forte. Coloquei proa Petrópolis e voltei tudo.

Na volta, encontrei o Gilson e ele também voltou pra Petrópolis e pousou no Vasquinho.

Eu pousei aqui em Fragoso (pouso oficial de quem decola da Siméria) e o Cedrick está no Olavo.
O Gilson fez um excelente vôo, pois foi mais sobre Itaboraí do que eu.

O Geraldão também, mas como o vôo dele contabilizou como distância livre, o meu vôo de ida+volta ficou com poucos pontos a mais, afinal, triangulações livres multiplicam a quilometragem por 1,75 enquanto a distância livre multiplica por 1,5 apenas.

Tracklog Erick

Tracklog Cedrick

Com o vôo de hoje, o Cedrick começa a se posicionar bem no Rio XC e eu voltei para segundo lugar, mas o Gilson está na cola!

5.3.08

Erick Vils - Quarta-feira sem Lei - Farofa em Petrópolis - Mais de 90Km de vôo

Depois de desistirmos da viagem para Castelo (ES) - onde voaríamos alguns dias que restam do campeonato Brasileiro de asa - decidimos tirar férias pelo Rio de Janeiro e fazer uns pontinhos pro Rio XC 2008.

A investida deu certo, o dia colaborou e estávamos na rampa do Parque São Vicente em Petrópolis para decolar com o ventinho SW que já entrava de frente na decolagem.
Decolei 12:30h e logo depois o Cedrick decolou.

Jogamos para as torres do Morin e, após ciscar um pouco, achamos o canhão que nos levou para mais de 2.000 m.

Passeamos pelas cachoeiras enormes que descem da montanha do Açú (Serra dos Órgãos), mas o vento já havia virado NW e não havia lift.

Escorregamos até o paredão do Dedo de Deus em Teresópolis, ralamos um pouco, ganhamos altura e esticamos para o Soberbo. Lindo demais!!!!
Lá entramos em uma condição lisa de lift. Jogamos para fora da cordilheira, debaixo de uma nuvem linda e.... pow!, 5 m/s forte até entubar.
Tudo azul fora da cordilheira, mas conseguimos colocar uns 1.600m e jogamos no azulão. No caminho umas fraquinhas e.... chegamos na Fábrica da Schincariol em Macacú.
Neste ponto eu insisti um pouco mais e consegui prosseguir o vôo por mais uma hora no sentido Itaboraí, pois atrás da cordilheira de Macacú na rota para Casimiro de Abreu e Silva Jardim havia uma nuvem grande e vertical, querendo virar Cb.
Depois de 3:36h de vôo a brincadeira rendeu 91.8Km de vôo e o Cedrick com 1h a menos de vôo conseguiu 71.7Km.

Amanhã tem mais férias no Rio de Janeiro com uma clássica quinta-feira sem lei!


4.3.08

Thiago Salame - Terça Sem Lei (Petrô - Olavo)

Terça-feira, 4 de Março de 2008

Se deseja voar durante a semana, não se preocupe. Sempre haverá companhia para um cross-country. Nesta terça resolvi enforcar o trabalho e ficar até as 1:00 da manhã colocando-o em dia.

Bem, partimos Eu, Enio e Augustinho para Petro. No caminho ficamos sabendo que Geraldo Nobre e seu fiel escudeiro Valença, estavam em Nova Iguaçu. Parecia que a condição estava favorável para um vôo em Petro. Na rampa do parque São Vicente, estavam Fiães e Nader com suas asas já montadas. Como não sou bobo, pedi que o Boi agilizasse o serviço montando minha asa.

Decolou Nader, Fiães e Eu. A direita da rampa, engatei numa termal que me levou a 1300 m. Como Nader e Fiães já haviam partido para o lado de Siméria, resolvi partir para o cross também. Chegando na Siméria, voei próximo as torres do Morem, onde consegui colocar a maior altura do vôo, 1800 m. Com tranquilidade passei por Sto. Aleixo. Neste momento pude apreciar as cachoeiras da cordilheira, uma das coisas mais bonitas que já vi na minha vida.

Voltando para o vôo, devido a alta umidade, a área começou a ficar muito sombreada. Decidi escorregar de volta para Sto. Aleixo quando avistei o Enio pousando no Haras dos Anjos. Com pouso garantido e alto resolvi brincar, quando engatei numa que me levou a 1300 m. Dai pela referência do Fiães passada para o Boi, resolvi esticar até onde ele havia pousado.

Chegando exatamente em cima da cabeça do Fiães, acredito que ele tenha assoprado para me manter mais tempo no ar. Voltei a 1300 m. Neste momento copiei as coordenadas que o Nader passava para o Fiães do ponto onde ele havia pousado. Quando dei um "Go To", verifiquei que estava a 12 km do Nader. Dai foi só fazer as contas, 1300 m a 12km de distância do "Gol", fui sem pensar. Chegando lá, como ainda estava alto, decidi dar uma esticada para tirar uma onda com o Nader. Vendo que a liderança do dia estava ameaçada por um dente de leite, veio a virada de mesa. Ele disse que se eu não pousasse ali, não iria dar carona (rsrsrsrrs).

Dai por diante foi só alegria. Consegui dar mais um salto em minha evolução. Foi o meu maior vôo de distância até hoje.

Bons Vôos a todos!

29.2.08

Geraldo Nobre - De São Conrado a Belmiro Braga - 115 kms!

Meus Caros Companheiros Alados,

Valeu!!!
Obrigado por tantos elogios, sonhos e dores de cotovelo enviadas.
É gratificante receber tantos incentivos e ver que estou incentivando a todos a voarem cada vez mais e melhor.
Valeu, Nader, Octavio, Glauco, Milton, Valença, Zé Over, Erick, Thiago Salame, Fabiano Ribeiro, Raphael, João Machado, Luisinho e tantos outros que tem o Vôo Livre na veia e que sempre sonham em estar nestes vôos.
Valeu pela companhia de vocês no Vôo Livre e pela amizade embutida nas mensagens.

Agora vamos ao que todo mundo quer saber, o vôo de ontem.
Posso dizer de ante-mão que foi um dos vôos mais complicados de minha vida, principalmente na metade do caminho depois que subi a Serra das Araras.

Ele começou no dia anterior quando, indo a rampa de São Conrado e vendo o Nordestão entrar, limpando o tempo que estava embassado a vários dias, tomei a decisão de não voar e descansar para o dia seguinte quando fatalmente a condição estaria mais redonda e deveria permitir um vôo de XC.
Com Nordestão, se vai ao Cristo, se ganha a Gávea facilmente mas, essencialmente é um vôo onde se briga para descer e não para subir.
E se queria partir para o Cross não era o dia certo e não valia a pena me desgastar.
A decisão foi correta.

5a feira - SEM LEI - amanheceu próximo do perfeito, o teto estava um pouco baixo mas o azul e as formações prometiam.
Parti às 9:00h para São Conrado e a primeira dificuldade do dia apareceu: um baita engarrafamento e mais de 40 minutos da Barra para S.Conrado.
Todo mundo indo para o trabalho e me atrapalhando ir voar já era o suficiente para instigar o nervosismo pelo vôo.
Chego na praia e vejo a turma toda nos agitos de subir.
Todo mundo percebeu que o dia era bom e chutamos o balde do trabalho como um bando de aves que parte para o Sul.
Para melhorar, reunião na AVLRJ e rampa fechada para os duplos.
Que perfeição, 20 asas top de linha alinhadas para partirmos.

10:40h - Saquarema abre os trabalhos, decola, engata, vai para o rotor e estampa no céu.
É o corre corre geral.
- "Vambora" que a farofa começou.

A maldade de fazer uma distância para fora de S.Conrado e ganhar alguns pontinhos a mais no XC Rio estava estampada na cara de quase todos.
Dinos, Danoninhos e Dentes de Leite planejando a fuga em massa de São Conrado.
Táticas e técnicas que estavam na cabeça de cada um apareciam nas faces dos degladiadores do dia.

Partimos.......
Um batalhão desesperado para chegar no Cristo.
No rotor, um canhão redondo que já levava a mais de 1.000m.
Alguns foram para o Croc, contorná-lo, e a maioria já partiu direto por dentro do alto da boa vista para o queimadinho, tamanha era a certeza da boa condição.

Chegamos nas antenas e boom outro pontapé para cima.
- Ainda não esta redondo, vamos mais para frente;
Na torre de alta tensão antes da última cruzada para o Cristo outro pontapé prá lua;
- Vamos, vamos, na frente tá melhor;
E o Sadia que estava puxando o trem chegou no Cristo e catapum, subiu que nem foguete.
- Pica, anda, sai do buraco que a de lá é a melhor do pedaço !!!
E era, um canhão redondo que levava a mais de 1.200m e permitia curtir o visual do Rio de Janeiro inteiro.
Olhava prá trás e lá vinha uma fila de ferozes caças ninja na direção da termal que pegamos.
Cada um que chegava, engatava e estampava.
Prá galera que estava no Corcovado deveriamos parecer um bando de mosquitinhos infernizando a vida do Senhor de Braços Abertos.

- E agora ?

Bom, a tática inicial de todos estava cumprida.
Ir ao Cristo antes da tirada para acumular uns pontos e esperar a condição arredondar.
Ainda não era hora de partir para o Cross, tinha que esperar a condição formar no caminho.
Voltei para as antenas e vamos cozinhar o galo um pouco para ver qual o melhor caminho para o pico.
E qual não foi a minha surpresa quando a galera continuou sem parar e zoom voltaram para a concha de São Conrado e alguns já jogaram para o pico do Papagaio e partiram.

- Xiiiii....
- Acho que fiquei prá trás !
- Mas, tá muito cedo !

A tirada direto das antenas para o Pico da Tijuca está com uma descendente só e chegar lá baixo é um tiro no escuro.
Teto de 1.200m é bom para o vôo local mas para tirar ainda é baixo.
Vamos voltar para aquela térmica do rotor e corujar como está a condição lá no Pico do Papagaio.
Engatado na nuvem em cima do Croc fui derivando para o Alto da Boa Vista e vendo alguns ralando na cordilheira do Pico e outros já indo embora.

- Este teto tá baixo !
- Com 1.200m não dá para cruzar para a Pedra Branca e engatar na condição de lá.
- Tenho que arrumar outra saída.

Tô chegando na região do Pico e encontro o Carlos Augusto e o Giovanni batalhando por lá.
Procura, cata, e acha o miolo que estava bem no meio da Floresta da Tijuca.
E lá vamos nós, núvem.
- Agora é nossa vez de tirarmos !
- Nada de proa Jacarepaguá que vai pousar lá pelo Rio 2.
Então, proa Campo dos Afonsos, ciscando na região do pedágio da Linha Amarela que o vento de Nordeste mostrava uma formação por lá.
Olho para trás e arrumei um fiel escudeiro.
Giovanni partiu na minha cola.
- Beleza, em dupla é melhor para ciscar e tem o conforto da companhia em vôo.

Dito e feito, chegamos perto do pedágio e boom....., um canhão forte e redondo nos leva de volta à nuvem.
Emburacados miramos o Campo dos Afonsos e o pouso por lá ou pelo outro lado da Av.Brasil, no campo de polo, já estava mais do que garantido.

Seguimos e só cidade em baixo .............. e nada de achar a seguinte.
Passamos por Bangú e nada.
- Acho que vamos merrecar por aqui, pensei.
Meu escudeiro vai mais para cima da cidade e eu mais para o Gericinó.
Ele achou os pipocos de uma salvadora.
Juntamos e a térmica falhada corria de Nordeste.
Era derivar com ela ou procurar pouso.
Meu amigo não teve a paciência necessária, correu mais para a frente e garantiu o pouso no Aeroclube de Bangú.

Minha insistência me levou a engatar redondo em cima do pouso dele e pegar a condição da Serra do Vulcão por trás.
Segui subindo e derivando até quase o Pico do Marapicu.
Emburacado de novo, partir para dentro da região do vôo de Nova Iguaçú.
Tomando como proa Japeri, onde as formações no caminho me mostravam vários cúmulus.
Ir para Seropédica também teria sido uma boa opção.

Ali o vôo é tranquilo.
Grande pastos, áreas planas e térmicas redondas apesar de intensidade fraca e teimando em permacer em torno dos 1.200 a 1.300m o que é muito baixo para a região.
Mas, relaxei e procurei curtir o vôo e chegar na próxima, que estava perto da Via Dutra, depois de Queimados.

Engatei, subindo, falhado e decidi seguir para a próxima.
Boa decisão engatei melhor e núvem de novo.
Japeri cresceu na minha frente e parecia a melhor direção.
Passei pela cidade e corri para a região da rampa de lá.
Cheguei estava fraco e a minha altura era de quem tinha acabado de decolar e ganhado um pouco.

- É...., pensei, estou decolando de Japeri para fazer um vôo.
- São 13:00h e o meu vôo está começando agora.
- Vamos ficar na pedreira e esperar a condição chegar aqui.
Esperei a núvem chegar perto e engatei no canhão.
1.400m !
E agora a decisão: volto para Nova Iguaçú que o caminho está bom ou tento seguir para o meio do nada nas montanhas ?

- Teto baixo....... e você já voou ali........ a região é só de morrinhos, florestas, rotor e cruel de pousos..............
- Volta que o vôo vai ser mais visual e mais tranquilo.
- Que nada, vamos lá que a formação tá bonita.

Engatado no teto passo de Japeri para Paracambi e parto na direção entre Barra do Piraí e Valença.
A coceira do Cross fala mais alto que a sensatez.

A faixa de vôo encolhe, o teto de 1.300 a 1.400m e o piso sobe pelo menos 600m, com morrinhos a 800m.
Sobram poucos metros para as tiradas.
Não podem ser longas, tenho que partir direto para a mais perto e engatar senão é chão.
Chapar no meio dos morrinhos do planalto de Paulo de Frontin não é nada agradável.

Com as pernas tremendo chego na próxima já naquela de olhar o melhor morrinho para chapar.
Mas, ufa, sinto a térmica cisalhada pipocar e engato derivando para sair da primeira roubada.
- Pronto a pior parte já passou.....
Olho para frente e que nada, teto baixo e mais morrinhos mas, pelo menos tem formações ao alcançe.
Cruzo para a serrinha e engato na condição de novo.

Agora outra decisão crucial.
O vento está acompanhando um pouco o relevo mais para Sudeste em baixo e mais Nordeste em cima.
Sigo no Nordeste ?
Acho que não, a possibilidade de alcançar a próxima se mudar a rota uns 45º vai melhorar.
- É isso aí, tem umas formações lá na frente, depois do rio.
- E dá prá chegar lá.

Sai da linha de sustentação e para a cruzada só pego pequenos rotores e vento de través.
Cruzo o rio, chego no que parecia bom e a formação já tinha passado.
Corro a pequena cordilheira, olho para os pastos lá no final e ....
- Vamos é esticar o L/D para chegar no pasto perto da estrada.

Pri...Pri....
Sobe, desce, abre o cinto....
Calcula a aproximação para o pasto mais próximo.
- Mas, vamos insistir.
- Se não ganhar pouso aqui mesmo.
- Ando mais mas, vale a pena tentar.
- A falhada tá forte.
E, tchan, tchan, tchan....
Nasce o caroço.....
- Agora não largo ela mais mais.
- Fecha o cinto....
Derivo para dentro das montanhas mas subo com tudo...

- ÔOoooooba !!!
- Tô voltando pró vôo.
- E daqui prá frente tá formando um cloud street.
- Capricha, arredonda.
- Paciência, espera chegar na nuvem.

- Que nada, ele tá logo ali no próximo contra-forte.
- Tirei....
- IIIIIIiiiiiii, acho que devia ter ficado mais, vou chegar lá no limite.

- Cheguei.
- Nãooooooo, ela não tá aqui.
- Tá lá no fundo daquele vale, sem pouso, só chapadas.

Na batida do vôo, de sangue quente, sigo em frente.
Chego no fundo do vale no limite da altura.
Não dá prá pular o morro.
Cisco e nada.
Porrada prá cá, porrada prá lá e .....
- Porra, seu babaca, você tá no pé do cloud street e jogou o vôo fora....
- Caral...o, endureceu e despencou da falhada.
- Qual o menos pior morrinho da rotorzeira deste valezinho estreito e safado ?
Tome porrada.....
- Contorna a pedra da direita, volta e pica para chapar de volta naquele meio pasto, pensei....
Fui e priii..iiiii...iiiii
-Voltaaaaaaaaa.
Priiii.iiiii..iiiii
- Enroscaaaaaaa..
- Força nos braços seus babaca.
- Beleza, engatei forte.
- Não relaxa não.....
- ah.ahah.ah..ah.aa.a.a....., lá vou eu de novo.
Começo a ganhar a serra e atrás do morro aparece a cidade de Valença.
- Ufa!!!!

- Aprendeu seu trouxa!
- A térmica tá boa mas o teto tá baixo.
- Tem que ganhar bem e tirar para a mais próxima com certeza de chegar.
- Ok, ok, ok....
- Relaxa, tô ganhadão e olha o cloud street na frente.
- Vamos lá que agora é só alegria.

Aí o vôo virou alegria um cloud que me fez andar bem, passar por Rio das Flores e continuar navegando pela pequena cordilheira abaixo.
Chego no final e parto para a esquerda para novas montanhas ou vou naquela lá na frente na curva do rio com a montanha do meio.
Vamos lá naquela que tem um pasto enorrrrrrmmeeee na beira do rio e um povoado do lado.

- Beleza, que visual ....
- Tô no meio do mundo, sozinho e estampadão no céu...........

Vou seguindo tranquilo, tranquilo e chego na formação na média altura e o vario começa a cantar de novo.
Arredondo.
Térmica suave e ...
- Rapaz agora que saí da roubada e que aparecem estes urubús para azarar a minha térmica.
- Sai daí neguinho.......

- É, tá bonito mas tá acabando.
- Olha o buraco azul prá frente.
- A próxima formação tá lá prá Juiz de Fora.
- Não dá prá chegar.
- Só se engatar naqueles pedrocos no meio do caminho.
- É, mas eles já estão esfarelados.
- Mas é o caminho mais seguro para este final de vôo.

- IIIIiiiii, não vai dar prá chegar encima deles.
- Vamos entrar pelo vale a dentro, ciscar lá e voltar para aqueles maravilhosos pastos lá no fundo...

No meio do vale aquela de final de tarde, fraca, suave e que também não rende muito.
Ganho o suficiente para olhar para o outro lado e penso vamos esticar por cima na direção daquela cidadezinha (Belmiro Braga).

Outra decisão meio tola.
Chego na montanha no limite.
Cruzo e caio no rotor.
Cruzo rente por umas florestinhas e quando de repente atrás do morro aparece, imaginem, um imenso campo de polo, isto mesmo, polo, todo plano com a grama recém aparada.

- Chega, é aqui mesmo.
Aproximo.
Entro picado e como ele estava no rotor, catabummm
Um sonoro chrash para encerrar a aventura.

O gerente da fazenda e dois ajudantes estavam ali e incrédulos não sabiam o que dizer ainda mais quando disse que vinha de São Conrado !
Fazenda Paraíso !
Para surpresa minha, de Armando Klabin, tio do nosso saudoso amigo Maurício Klabin.

Desmonto a asa e vamos prá cidade esperar o resgate que chega às 22:00h.
Antes ligo para os amigos e o alvoroço na praia e na internet vocês já sabem.

Brigaduuuuuu......
Geraldo Nobre

28.2.08

Extra! Extra! Geraldo bate o recorde de São Conrado!

Hoje foi um dia especial, rampa cheia, farofa e boas tiradas. Nosso líder Geraldo Nobre voou seis horas e pousou perto de Juiz de Fora, 115 kms! Novo recorde de São Conrado!
Em breve teremos mais detalhes.

Bons vôos,
Octavio

21.2.08

Erick Vils - Envio de vôos pro XC Ciclone

Amigos, já foi identificado o "bug" que fazia alguns vôos ficarem sem mapa no Ciclone e apontarem pra África. Não era mandinga do Bito Angola nem voodoo do Geraldo Nobre, mas sim, caracteres acentuados (^~'ç) no nome do arquivo IGC.

Uma correção entrará no ar em breve, mas para contornar o problema, basta não colocar no nome do arquivo estes caracteres acentuados. A correção valerá apenas para novos "uploads" de vôos.
Quem tiver um vôo nesta situação precisa fazer o download do IGC que está lá, excluir o vôo do Ciclone e reincluir com o nome do arquivo corrigido (ex "novaiguaçú.igc" mude para "novaiguacu.igc"). Após a correção poderá colocar com acentos sem problema.

Agradecimentos ao Geraldo que descobriu o problema e ao Durval que está corrigindo o problema no "software Leonardo".

Erick Vils

9.2.08

O Rio XC ganha um logotipo

Com a ajuda do nosso amigo Ricardo Campanha, o Indiana, foi criado o logotipo do Rio XC.
Idealizado à partir do Cristo Redentor, símbolo maior do Rio de Janeiro, nosso logo também reflete o desejo de todo voador de sobrevoar a famosa estátua, num dos mais belos vôos do mundo.
Valeu Indiana!

O próximo passo agora é a confecção das camisas. Em breve estarão prontas para serem distribuidas a todos os participantes do Rio XC.

Bons vôos, Octavio.

25.1.08

Antonio Valença - Uma rapidinha até o Cristo

Galera Alada,
Passei no Jardim Botânico de ônibus, agora a tarde, e vi uma asa no Cristo,e lembrei que a minha asa estava em cima do carro.
Tirei para São Conrado, e pouco tempo depois estava na rampa, e pouquinho depois estava no Cristo.
Muito liso, foi o maior passeio, com direito a nuvens envolvendo a Estátua, estilo foto Nader, e uma entubadinha, pose para os turistas, gritos de Obrigado Senhor e uma curvinha para os turistas se animarem em dar um vôo duplo.
Tirei rapidinho e pousei, sentei para o açai e coloquei o vôo em ordem na mente, pois foi tão rápido que estava tudo embaralhado.
Como foi boa esta rapidinha,
;)

23.1.08

Thiago Salame - Travessia Nova Iguaçu - Rio

Quarta-feira, 23 de Janeiro de 2008

Travessia Nova Iguaçu - Rio

Erick acordou às 13:00 e ligou perguntando se eu queria merrecar. Aceitei sem pensar, afinal não voava desde Dez/2007. No meio do caminho, o Cedrick também ligou dizendo que queria voar. Inicialmente iríamos para Petrópolis, mas o Erick analisou a condição e resolveu escolher Nova Iguaçu(NI). Vento noroeste perfeito para chegar a São Conrado e tentar Niterói.

.......a matéria completa você encontra no novo blog do Salame:
http://salamefilms.blogspot.com/

Detalhes do vôo:

22.1.08

Giovani Tagliari - De Sampaio Correia até Guapimirim

Sexta-feira, 18 de Janeiro de 2008

De Sampaio Correia até Guapimirim

A rota do vôo foi essa da foto. Saímos da cordilheira de Sampaio com a proa de Guapimirim. Foram 50km de vôo que para mim teve um gostinho especial já que foi o meu recorde de distância livre.

Veja o blog completo do Giovani:
http://giovanitagliari.blogspot.com

Detalhes deste vôo:
http://xc.ciclone.com.br/modules.php?name=leonardo&op=show_flight&flightID=5413

Abaixo: Fabinho Nunes pousando no Chafariz de Ouro após ter me birutado por pelo menos metade do vôo.

12.1.08

Erick Vils - O vôo polêmico

81 Km de vôo com muitos CBs

Eu e Salame fomos para Petrópolis e os Cirrus escondiam a condição de vôo que se formaria.
Decolei às 14:45h com um CB no Cindacta e em 3 minutos eu já estava fugindo dele alto para o lado de Macacú.

...... a continuação você encontra no blog dos Vils Brothers: http://blog.vils.com.br/

Detalhes deste vôo:
http://xc.ciclone.com.br/modules.php?name=leonardo&op=show_flight&flightID=5425

11.1.08

Fabiano Nahoum - Sampaio 6ª

Sampaio 6ª - Relato detalhado

Nader e galera:

Fomos pra Sampaio: eu o Ênio, o Fabinho Nunes, o Giovanni Tagliari e o RomeoChegamos em Sampaio um pouco atrasados depois de sair de São Conrado quase às 10hs, nos perdermos em Niterói por uns 25 minutos, e meu carro ferver na subida da rampa (tava quente pra cacete...)!

Já estava pensando que talvez fosse melhor não ter botado a asa em cima do carro hoje de manhã, quando tudo começou a dar certo. O Crock nos resgatou no meio da subida com o carro do Ênio e, quando chegamos lá em cima, Ênio, Giovanni e Romeo já estavam terminando de montar na rampa Norte.

Montamos rápido, a pressão não estava muito forte e a pouca inclinação da rampa Norte preocupava. Não vi a decolagem do Ênio, que foi o primeiro, mas a do Fabinho e do Giovanni foram na hora perfeita, quando bateu uma pressão forte de uma térmica na qual eles logo se engancharam na cara da rampa.

Ficamos eu e o Romeo aguardando um ciclo que não veio e, com o vento virando pra Nordeste e entrando mais pela direita, decolamos meio na forçação. Nessa hora Ênio, Fabinho e Giovanni já tinham estampado e eu e o Romeo ficamos uns 25 minutos ralando na cordilheira. Quando finalmente encontrei uma boa fui para 1500 mts, perto da base de uma única nuvem que estava formando por ali, e aí começou o vôo!

Como estava sem rádio e não via mais ninguém, com exceção do Romeo que parecia ter partido para Saquarema, fiz meu vôo sozinho. Fui pulando de morro em morro na direção do Rio e perdendo muito, especialmente quando voava para o Norte, de contra-vento. Fui escolhendo pouso e mudando de morro. Quando vi já estava no alcance do aeroporto de Maricá. A condição para o litoral estava morta então achei melhor permanecer na cordilheira mas fiquei baixo sobre Maricá e já ia para sobrevoar uma fazenda com cara de pouso quando uma coluna de urubus me deu o passaporte. Térmica forte no azul e 1.500 mts.

Nessa hora olhava minhas opções, na direção do Rio tudo azul e sem perspectivas. Na direção Norte parecia se formar uma cloud street na direção da serra de Teresópolis, mas aquilo estava tão fora da minha realidade que eu nem levei fé. Só que, já a 700 mts, achei uma térmica desorganizada, que lentamente foi ganhando força e me levou a 1600 mts. Aí resolvi partir na
direção da Serra, esperando chegar debaixo das nuvens, que ainda estavam distantes. Acabou que de Itaboraí pra frente foi só alegria! A primeira tirada me levou para debaixo da primeira nuvem da série e rapidamente botei 1.600 mts, e quase não perdi mais debaixo do cloud street. Pra completar o vento Norte diminuiu e aos poucos foi virando para Sul e melhorando meu
planeio nas tiradas. Acho que a base estava perto de 1.900 mts mas eu nem chegava nas bases, já ia tirando pra frente aumentando muito a velocidade.

Quando eu vi já estava perto da serra e o lift só melhorando. As nuvens na serra ficando muito grandes e alguns CBs já despejando chuva, porém sem trovoada. Nessa hora achei melhor encerrar o vôo, pois as formações estavam ficando sinistras. Deu um pouco de dor no coração pois a vontade que dava era continuar em direção a Petrô e sabe-se lá mais onde. Tinha mais lift do que não tinha, era só escolher.

Me dei ao luxo de chamar minha lista de waypoints no Compeo e escolher, dentre os waypoints de Petrô, os quais já trago catalogados com altura, um que fosse atraente. Olhei lá e tinham várias opções de pouso sobre os quais daria para chegar a 300 mts de altura. Escolhi um tal de Haras. Nem sabia onde era. Acreditei na setinha do Compeo e tirei bem picado pois a asa insistia em subir no caminho.


Cheguei com 400 mts de altitude e ainda tive que forçar para descer. Pouso maravilhoso! Haras conforme prometido, em Santo Aleixo, cheio de cavalinhos! Depois veio a chuva e o resgate. Chegamos em São Conrado quase às 9 da noite!

Foi meu recorde pessoal com 67,2Km o que rendeu a bagatela de 100,95 pts no XC! Fiães coloca lá pra mim!

Isso é XC! Show! Obrigado galera, obrigado resgates! Vamuvuá!

http://xc.ciclone.com.br/modules.php?name=leonardo&op=show_flight&flightID=5409

Fabiano

Giovani Tagliari


Sábado, 5 de Janeiro de 2008
O primeiro de 2008

Eu e o Valença, conhecido também como Brow e recentemente como Vassourinha 2008, insistimos na condição cirrada e fizemos um vôo local na Serra do Vulcão para abrir o Rio XC 2008.

Mensagem completa no blog do Giovani
http://giovanitagliari.blogspot.com/




Giovani e Valença na rampa de Nova Iguaçu.

1.1.08

Foi dada a largada!

Primeiro dia do ano, primeiro dia válido para o Rio XC 2008 e lá estavamos nós investindo numa promessa de ótima condição que não se confirmou. Mas pelo menos deu para voar uma potente termal pelo lado oeste da Gávea e fazer um passeio pela Barra. E os três primeiros vôos já estão computados dando a largada para a temporada 2008.
Tá valendo!















Combat L, Litespeed RS e T2, o grid de largada do Rio XC 2008.